Projeto EAGLE
Quando foi que perdemos o com.passo? De minha primeira Grande Visão Revolucionando a Gestão Teconológica Em Busca de Equilíbrio e Lucidêz ► Encarando a nossa realidade |
Encarando a Nossa Realidade Queiramos ou não, cedo ou tarde teremos que abraçar – digerir e manifestar corporativa e técnico-profissionalmente – o conceito de governança de TI. Em minha “visão”, eu defino governança de TI como o conjunto formalizado e centralizado de preceitos, padrões, processos e princípios de gerenciamento e coordenação de projetos que definem os esforços de integração de processos de integração de recursos de TI. Proposta de Abordagens Eu sei que trata-se um conceito meta-processual de meta-integrações que, até mesmo por isso, abrange e/ou demanda os seguintes enfoques fundamentais: ITaaC – IT as a Company Aborda os recursos de TI como (se fossem) uma empresa em si mesmos – com planejamento estratégico formalmente implementados; e regularmente revisados e auditados. CaaC – Company as a Client Aborda a organização como a um cliente (que está “contratando” os seus serviços). Exige todas as necessárias (e corretas) especificações, e um tempo “factível”; cobra um preço “justo”, progressivamente amortizável; e não negocia qualidade – mas entrega qualidade, sempre. Faz da qualidade a sua “marca registrada”, uma feature intrínseca (sine-qua-non, bult-in) de seus processos, produtos e serviços. Então, no trade-off de Custo vs. Tempo/Prazo vs. Qualidade, não “negocie” qualidade. Com a qualidade como fixa (não negociável), os valores das outras duas variáveis são inversamente proporcionais. Assim sendo, as nossas opções seriam:
Princípios e Diretrizes [first-draft] Como princípios, enquanto diretrizes que norteiam e contextualizam todas as atividades de governança, buscamos – através de sistemáticas e periódicas averiguações – garantir: 1 – Qualidade antes de mais nada Como vimos acima, se pretendemos manter um centro de excelência, a qualidade de nossos processos e serviços, bem como dos produtos (recursos de TI) que disponibilizamos; deve ser criteriosamente planejada e rigorosamente implementadas, desde o primeiro dia e em todos os contextos e atividades. 2 – Qualidade sempre Não basta, porém, implementar e disponibilizar produtos de qualidade. É preciso garantir que a mesma se mantenha constante e imutável durante todo o ciclo de vida de nossos produtos/recursos. Para tanto, devemos contar com processos formalizados de certificação e de auditoria regularmente reavaliados. 3 – Linguagem unívoca A qualidade da comunicação entre os todos membros – sem exceção – da equipe deve ser constante e consistentemente ratificadas. Para tanto, instrumentos como seminários, workshops, dicionários de termos e de dados, guias de normas e procedimentos – entre outros – devem ser adotados e periodicamente revisados. 4 – O contexto manda Todo recurso de TI (processo, serviço, produto etc.) deve ser sempre considerado em relação ao contexto no qual está inserido, bem como a todos os outros recursos com os quais se comunicam. Ou seja, toda a rede de (co)dependências de recursos de TI deve ser formal e hierarquicamente definida e documentada, detalhadamente. 5 – Controle e visibilidade Recursos de TI devem ser facilmente acessíveis e gerenciáveis. Descomplicadas interfaces gráficas devem garantir fácil acesso a processos e informações customizadas e customizáveis; com variados níveis de granulação e hierarquia. A ideia é permitir uma visualização ampla (generalizada/consolidada e especializada/detalhada) a todos os stakeholders, de acordo com os papéis (roles) que desempenham nos contextos em que participam. Tanto os recursos de TI como todos os dados a eles relacionados devem ser mantidos em repositórios centralizados e altamente performáticos. 6 – Simplicidade sempre [Kiss: Keep it simple, stupid] A simplicidade deve ser reforçada tanto a nível de interface de usuário – com uma média de 4 (±2) cliques ou inputs para obter informações e/ou acessar processos – como a nível de API (através de uma arquitetura de software “limpa e elegante”, que implemente conceitos como fachadas, pontos de extensão, plug-ins etc.). A ideia aqui é “encapsular” complexidades, a fim de promover produtividade, credibilidade etc. 7 – Rápida notificação de estado [5F: Fail fast, for fast feedback] Processos e procedimentos de garantia de qualidade de recursos de TI (processos, produtos, serviços etc.) devem ser posicionados de modo a verificar a validade (“saúde”) de cada procedimento o mais cedo possível, e ao longo de todo o seu ciclo de vida; a fim de otimizar alertas e feedbacks (notificação) a todos os envolvidos com os recursos em questão. Todos estes princípios e diretrizes devem ser reforçados em:
E ainda, com relação às interfaces de usuários: além do que foi descrito acima, e de garantir a apropriada identidade visual, as seguintes “visões” (perspectivas) deverão ser contempladas:
Resumindo: Com base no que descremos aqui, poderíamos “formular” governança assim:
E como pilares (módulos ou disciplinas) de tal paradigma, abordagem, estratégia ou posicionamento:
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